Rusted Volks

Meses debaixo de uma árvore, dias sob sol e chuva e até mesmo urina sobre a carroceria. Geou muito durante a noite? Excelente. Estourou mais uma ferrugem no pára-lama? Motivo de comemoração. Quanto mais velho e apodrecido, melhor. Este é o princípio básico dos Rat Rods — conhecidos também como Hood Rides ou Rusted Volks. O estilo começou nos Estados Unidos e vem ganhando adeptos no Brasil. Um deles é o administrador Augusto Passos, de 27 anos — o Guto de Porto União, no interior de Santa Catarina. Pelas ruas da cidadezinha de 30 mil habitantes, ele é conhecido pelo seu Fusca 1969 caindo aos pedaços.

Guto conta que se tornou adepto do estilo depois de reformar diversos modelos. “Investi muito dinheiro para reformar meus carros antigos e não ficaram como eu queria. Conheci o estilo na internet e pirei!”, explica. Depois de gastar R$ 2 mil para comprar a relíquia de um senhor, ele investiu mais que o dobro para que o Fusca ficasse mais... velho! As rodas aro 17” são importadas (com pneus 205/40) e a suspensão é a ar. O eixo dianteiro foi encurtado: “É característica dos Hoods”. O estilo contempla apenas carros velhos, de preferência Volks dos anos 1960, os mais queridos entre os adeptos.


Para mantê-lo o mais podre possível, Guto utiliza diversas técnicas. “O Fusca está há três meses debaixo de uma árvore. Está ficando ótimo”. Ele ainda afirma que apenas lava as rodas e o interior do carro. O restante só vê água quando chove. “Para passear, deixo meu Audi S3 em casa e saio com o Fusca. É um show à parte.” Histórias engraçadas são freqüentes. “Um morcego morreu e caiu no teto. Deixe ele lá até apodrecer”, lembra. Na ocasião, Guto foi a uma churrascaria e causou verdadeiro espanto entre as pessoas. “Me perguntavam por que eu fazia aquilo e tiravam fotos”, explica. Se você está curioso sobre o fim do morcego... “Ele caiu na estrada logo depois”, finaliza o proprietário.



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Comerciais antigos do Fusca





















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New Beetle


Nova versão para o Fusca, mais moderna e bem mais luxuosa, que é montada em cima do chassi do Golf.

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Fusca 1993 - Itamar


Retomada da produção pelo presidente Itamar Franco. A retomada da produção iniciada em 1993 foi até 1996. O Fusca passa a ter pára-choques da cor do carro, estofamento e volante novos. Foram produzidas mais de 40 mil unidades.

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Fusca 1979 - Fafá de Belém


Em 1979, o Fusca passa a ter lanternas maiores e logo é denominado "Fusca Fafá", referencia a cantora Fafá de Belém. Em 1982 é dado destaque a mudanças no paínel.

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Fusca 1970 - Fuscão


O motor passa para 1500 cc ou 52 cv e esse modelo é chamado de fuscão, novas lanternas. Em 1974, o motor passa para 1600 cc ou 65 cv.

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Fusca 1959 - Produção no Brasil


Início da produção do Fusca no Brasil. A motorização utilizada era de 1200 cc ou 36 cv. Em 1967 o motor passa para 1300 cc ou 46 cv.


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Fusca 1953 - Janela Oval


Em 1953 a janela dividida (split window) foi substituída por um vidro traseiro oval. As portas passavam a ter os famosos quebra-ventos. Em 1955 era utilizado o escapamento com duas saídas.

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Fusca 1938 - Split Window



Em 1938, o novo modelo passava a ter pára-choques, estribos e janelas bipartidas ou mais conhecidas como Split Window. Nesse mesmo ano foi lançada uma versão com teto solar de tecido:



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Fusca 1937 -V30



Em 1937, o V30 não possuía pára-choques ou vidros traseiros.


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Fusca 1936 - V1


Em 1936, o primeiro protótipo do Fusca, denominado V1.

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Volkswagen Fusca

O Fusca é aquele tipo de carro que podemos dizer que fez história e mais que isso, criou laços com seus proprietários, é difícil encontrar alguém que nunca teve um Fusca, que nunca pilotou um Fusca ou que nunca tenha pelo menos andado em um. Se você não se encaixou em nenhuma das alternativas anteriores, com certeza vai se encaixar na próxima: Não ter pelo menos visto um Fusca é algo totalmente impossível.



Um fato que temos que considerar é que esse automóvel realmente foi um sucesso em nosso país e apesar de ser considerado por muitos como sendo desconfortável, com design ultrapassado, entre outros aspectos, ele se adaptou ao nosso cenário, onde existia (e ainda hoje existe em algumas localidades) a presença de ruas sem calçamento e principalmente devido a um fator: baixo custo de manutenção, afinal é um carro que ainda hoje se encontram peças com facilidade e em quase toda oficina é possível realizar a manutenção em um Fusca.

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